terça-feira, 24 de março de 2009

DAR NÃO É FAZER AMOR

Dar não é fazer amor.
Dar é dar.

Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.


Mas dar é bom pra cacete.

Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...

Te chama de nomes que eu não escreveria...

Não te vira com delicadeza...

Não sente vergonha de ritmos animais.


Dar é bom.

Melhor do que dar, só dar por dar.

Dar sem querer casar....

Sem querer apresentar pra mãe...

Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.

Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...

Te amolece o gingado...

Te molha o instinto.

Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.

Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.

Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.


Dar sem esperar ouvir promessas,

sem esperar ouvir carinhos,

sem esperar ouvir futuro.


Dar é bom, na hora.

Durante um mês.

Para os mais desavisados, talvez anos.


Mas dar é dar demais e ficar vazio.

Dar é não ganhar.

É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.

É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.

É não ter alguém pra querer casar,

para apresentar pra mãe,

pra daro primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:"Que que cê acha amor?".


É não ter companhia garantida para viajar.

É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.

Dar é não querer dormir encaixadinho...

É não ter alguém para ouvir seus dengos...


Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.

Esse sim é o maior tesão.

Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar


Experimente ser amado...

Eu me apaixono com certa facilidade.



Eu me apaixono com certa facilidade. Ta, com MUITA facilidade.
Tudo bem, eu consigo amar até uma berinjela. E faço mil planos, e sofro quando acaba, e tenho certeza de que não me apaixonarei mais, e me apaixono de novo e , bem, volto á primeira casa do tabuleiro. Um dia, conheci um cara muito legal.
Mas acho que o meu botão de amar estava desligado. Ou mal apertado, sei lá.
O caso é que eu gostava dele, mas não via estrelinhas, sabe?
Mas, como a gente se sentia bem um com o outro, acabou que chegamos a namorar.
Um dia, observando-o enquanto ele via TV, pensei que eu finalmente tivesse encontrado a chave de um relacionamento perfeito.
Porque eu sempre tinha sido apaixonada pelos meus ex, mas quem disse que eu era feliz?
A não ser que você considere felicidade chorar pelo telefonema que não vem, sentir o coração apertado ao ver aquela menina dando bola para ele, ficar na miséria a cada briga ou ter vontade de morrer só de pensar na possibilidade de perdê-lo.
Tudo bem, nem sempre a coisa era tensa assim.
Com certeza, havia períodos maravilhosos.
E aí eu ficava eufórica, tinha a certeza de que seria feliz para sempre e fazia planos de casar ter filhos e 2 cachorros.
Logo eu, que nem gosto de cachorros.
O ponto é: não era uma felicidade tranqüila.
Ou eu estava nas nuvens ou na lama.
Quando estava na lama, não conseguia enxergar as nuvens... em compensação, quando estava nas nuvens, morria de medo da lama.
Ali, na sala, olhando para meu namorado super legal, me senti uma vitoriosa.
Finalmente, eu tinha vencido o amor!
Eu tinha mostrado a ele que consigo ter uma relação sem ciúme, sem medo, sem ansiedade e sem discussões porque nada me incomoda.
Quer vida mais tranqüila e harmônica que essa? Por que o amor tem essa bola toda, mesmo?
Tão mais pratico um namoro sem nenhuma lagrima, nenhum tormento, nenhum aperto no peito e, bem...nenhuma batida forte no coração.
É, nem preciso dizer que meu relacionamento superlegal não durou muito.
E que eu me senti uma idiota quanto terminei porque eu nunca, NUNCA, tinha vivido uma relação tão saudável e tranqüila. Nem monótona era. A gente fazia mil coisas. Mas o que eu podia fazer se sentia falta da felicidade eufórica e das lamas miseráveis...
Eu sentia falta de estar apaixonada. De planejar os próximos 50 anos com alguém, de ter medo de perdê-lo, de ter medo de me perder.
Afinal, a paixão é assim, né? Uma delicia, mas deixa a gente neurótica. E se depois de alguns anos virar amor, que é um sentimento sereno e aquela coisa toda? Porque é assim que o amor faz sentido pra mim. Meio neurótico.

Seja um idiota!!!


A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...


Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,não tomar chuva.

Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.

Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não" realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!